O relógio de bolso

O relógio de bolso

📓 RESENHA DO LIVRO: O relógio de bolso, de N. A. Rondán.
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📝 PLOT: o corpo de um homem idoso foi encontrado nos trilhos do trem na cidade de Pindamonhangaba. Era o avô de Carmem Romani.

A Polícia de SP foi até a casa dela informar o ocorrido e fazer perguntas para a investigação.

Acontece que ninguém conseguiu identificar a causa da morte e na sua mão, que estava fechada, havia uma queimadura em formato de chave, mas nada foi encontrado com ele. Carmem disse que devia ser a chave do escritório na fazenda, pois ele estava com ela.

Carmem acredita que sua família é amaldiçoada pois muitos mistérios a cercam. Como o acidente de carro que levou seus pais à morte. Ela tinha 4 anos e foi a única sobrevivente. Um dia estava escondida ouvindo sua avó falar sobre isso com seu avô: a polícia não encontrou outro carro amassado, nem nada que eles poderiam ter batido e nem marca de pneus no asfalto.

Após a visita da polícia, Carmem encontra uma caixa de madeira em sua porta, e dentro estava a chave do escritório do seu avô! Ela viaja até a fazenda e, ao abrir o escritório, encontra um relógio de bolso em cima da mesa com uma carta escrita por seu avô e endereçada a ela, porém além de não ter sido finalizada tinham gotas de sangue no papel. No único trecho escrito ele diz que não conseguiu salvar sua avó mas que Carmem precisa se cuidar.

Por que ela precisa se cuidar? Como o seu avô morreu? Sua família é realmente amaldiçoada? E por que seu avô deixou um relógio de bolso? Só lendo o livro para saber.
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⁉️ PQ ESSE LIVRO: primeiro livro da minha ídola linda e maravilhosa @autora_n.a.rondan 🖤 Ela escreveu contos mega tops que estão disponíveis na Amazon, inclusive tem resenhas de alguns aqui no perfil.
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🦋 OPINIÃO: adorei os mistérios e como vamos descobrindo tudo com a protagonista ao longo do livro! Tbm curti muito o horror, o sobrenatural, e teve trechos que ri alto! E pra quem curte poemas tem Álvares de Azevedo. Tbm tem um romance bem “peculiar”, como disse a Babi Lacerda no prefácio (e bota peculiar nisso hahaha).

Mas o destaque vai para a protagonista que é gente como a gente: financeiramente instável, mora num “caixote de cimento”, no amor aderiu o “antes só do que mal acompanhada” (o ex marido dela é um macho escroto) e no trabalho não é devidamente reconhecida (e ainda tem que aguentar o ex marido lá). Super me identifiquei hahaha
Deu pra perceber quantas críticas sociais tem nesse livro, né?

Super recomendo!

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